Foi com esse propósito que José Ricardo Andrade Fischer transformou sua vida em uma constante busca por suas origens. Fischer sempre soube que era filho adotivo, mas foi a partir dos 12 anos que se interessou em procurar a família biológica. A busca começou dentro da própria casa, nas perguntas que fazia a sua mãe adotiva, da qual não surtiram efeitos positivos.
Aos 15 anos de idade, o adolescente resolveu ir à cartórios e orfanatos intuindo encontrar maiores informações. No entanto essa busca foi em vão. Aos 17 anos, encontrou dentro da própria casa a certidão de adoção, constando o nome da mãe biológica completo. Assim começou a investigação, que segundo Fisher não foi fácil. “Em certos momentos pensei em desistir, parecia impossível reencontrá-los”.
Por acaso, nessa mesma época encontrou em uma lista telefônica o nome do irmão de sua mãe biológica, Denis Molarinho. O tio não falava com a mãe de Fischer há 20 anos, no entanto, indicou o telefone da suposta vó. Ele entrou em contato com a vó, mas ela pouco sabia da filha, mas pode informá-lo que ele possuía um irmão gêmeo, também deixado na adoção, chamado Paulo Ricardo Molarinho. A mesma informou o local onde supostamente trabalhava a mãe de Fischer (Prefeitura de Viamão, cidade metropolitana de Porto Alegre).
Depois destas descobertas, Fishcer permaneceu algum tempo sem procurar. Mas em outubro de 1992, uma semana antes de nascer seus filhos, quando tinha 24 anos, finalmente encontrou sua mãe biológica. O encontro foi tumultuado. Fischer foi à prefeitura de Viamão, mas ela não estava. Descobriu então, que os funcionários da prefeitura estavam no Cantegril (Clube de lazer da cidade) trabalhando na eleição.
Logo ao chegar, reconheceu-a. “É instinto. Tinha certeza que ela era a minha mãe”, relata. Mas mesmo assim perguntou ao fiscal da mesa o nome da mulher, e ele confirmou sua expectativa. Ela se chamava Ana Aurora Molarinho, era a sua mãe, aquela do qual ele sempre sonhou em reencontrar um dia. Dona Ana reconheceu-o e chorando veio ao seu encontro. Ela estava muito assustada. Fisher sentia-se da mesma maneira, “eu estava apreensivo, é uma angústia muito grande”.
Conversaram durante umas três horas. Dona Ana relatou que por ter engravidado quando ainda era solteira e ter sido rejeitada pela família, se viu obrigada á abandonar os filhos quando estes tinham apenas um ano de idade. Durante um período de quatro anos se viam de uma a duas vezes por semana.
Depois houve algumas brigas devido Fischer insistir em querer saber os reais motivos de ter sido deixado para a adoção, em querer saber quem era seu pai e seu irmão. Isso provocou o afastamento e a ruptura da relação. Faz dez anos que não existe nenhum tipo de contato entre eles. “Sinto muita saudade dela. Apesar de todos os motivos é minha mãe, e amo-a muito”, relata Fischer.
Por querer saber sua história e ter a curiosidade sobre o ato de adoção, resolveu colaborar com as pessoas que passam pelo mesmo problema, dor e angústia que ele passou. Por essa razão dedicou-se a criação de um site: “Filhos adotivos do Brasil”, que teve a página lançada no dia 15 de junho de 2007.
Fischer é casado e tem um casal de gêmeos: Bárbara e Mateus, de17 anos. Tem como pretensão adotar mais duas crianças e continuar trabalhando na missão de reencontrar aqueles que um dia por ventura os deixaram para a adoção, mas que, no entanto foram responsáveis pela origem de suas vidas.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Tiago Duarte: Jogador de Futebol
Tiago Duarte, 27 anos, gaúcho de Santa Maria (RS), surgiu para o futebol no ano de 2001 jogando o Campeonato Gaúcho de Juniores pelo Internacional de Santa Maria. O atacante foi um dos destaques do time no Estadual da categoria, e acabou sendo efetivado ao grupo profissional da equipe santa-mariense que disputou a divisão de acesso do Gauchão.
No ano seguinte, em 2002, Tiago permaneceu no coloradinho para a disputa da Segunda Divisão Gaúcha. Em 2003, o atacante gaúcho brilhou no Flamengo, do Piauí, onde conquistou o título estadual. Já em 2004, nova passagem pelo Rio Grande do Sul. De volta a Santa Maria, Tiago Duarte jogou a divisão de acesso do Campeonato Gaúcho e a Copa Federação Gaúcha de Futebol pelo Inter-SM.
O atacante esteve bem no seu retorno para casa e acabou contratado pelo Guarany, de Venâncio Aires, para disputar o Gauchão 2005. Na época, o atacante jogou contra o técnico Mano Menezes, que treinava o Caxias, fez um bom campeonato e acabou sendo indicado pelo treinador ao Grêmio Football Porto Alegrense para a disputa e a conquista do Brasileirão Série B 2005.
Depois do título conquistado com o tricolor gaúcho, o jogador desembarcou em Ibirama (SC) para jogar o Campeonato Catarinense 2006 pelo Atlético local. Em 2007, Tiago voltou aos pampas para defender as cores do querido Glória, de Vacaria, no Gaúcho. De Vacaria, o atacante transferiu-se para o Esporte Clube Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul (SC), para a disputa da certame gaúcho da primeira divisão de 2008.
No segundo semestre do mesmo ano, o santa-mariense mudou-se para o time da Boca do Lobo para a disputa da Copa FGF. Identificado com a torcida e com o clube, Tiago Duarte está na sua terceira temporada no clube pelotense. Em Pelotas, ele conquistou títulos, marcou 33 gols e fez história formando uma dupla de ataque consagrada com o centroavante Sandro Sotilli.
No ano seguinte, em 2002, Tiago permaneceu no coloradinho para a disputa da Segunda Divisão Gaúcha. Em 2003, o atacante gaúcho brilhou no Flamengo, do Piauí, onde conquistou o título estadual. Já em 2004, nova passagem pelo Rio Grande do Sul. De volta a Santa Maria, Tiago Duarte jogou a divisão de acesso do Campeonato Gaúcho e a Copa Federação Gaúcha de Futebol pelo Inter-SM.
O atacante esteve bem no seu retorno para casa e acabou contratado pelo Guarany, de Venâncio Aires, para disputar o Gauchão 2005. Na época, o atacante jogou contra o técnico Mano Menezes, que treinava o Caxias, fez um bom campeonato e acabou sendo indicado pelo treinador ao Grêmio Football Porto Alegrense para a disputa e a conquista do Brasileirão Série B 2005.
Depois do título conquistado com o tricolor gaúcho, o jogador desembarcou em Ibirama (SC) para jogar o Campeonato Catarinense 2006 pelo Atlético local. Em 2007, Tiago voltou aos pampas para defender as cores do querido Glória, de Vacaria, no Gaúcho. De Vacaria, o atacante transferiu-se para o Esporte Clube Santa Cruz, de Santa Cruz do Sul (SC), para a disputa da certame gaúcho da primeira divisão de 2008.
No segundo semestre do mesmo ano, o santa-mariense mudou-se para o time da Boca do Lobo para a disputa da Copa FGF. Identificado com a torcida e com o clube, Tiago Duarte está na sua terceira temporada no clube pelotense. Em Pelotas, ele conquistou títulos, marcou 33 gols e fez história formando uma dupla de ataque consagrada com o centroavante Sandro Sotilli.
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